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Os preços voltando ao normal
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 14 de março de 2021 às 09:00
Atualizado em 15 de março de 2021 às 14:00
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A pandemia do corona vírus que estragou a temporada, pela pequena presença de turistas e veranistas neste ano em Guarapari, dava sinais de fazer efeito forte na diminuição dos preços já no começo de março.
Estacionamento no centro que se pagava 5 reais, com picos de 8 a 10 no Ano Novo e Carnaval, com o fim das férias e a concorrência do rotativo, baixaram para 4 e agora já tem placa de promoção a 3 reais. Inacreditável.
Marmitex de tamanho médio, cujo preço era em média 12 reais, teve pico nos dias de maior procura em 15 e 18, agora tem placa na calçada oferecendo a 10 reais, logo após o Carnaval que não aconteceu este ano.
Agua em garrafão de 10 reais, chegou a 12 e tem promoção circulando a 7 reais, assim como o leite que na temporada era mais de 4 reais, agora tem na gondola a menos de 3, num passe de mágica difícil de entender.
Como nossa alegria dura pouco, a gasolina que estava a menos de 4 reais, agora passa dos 6, estragando a chance dos preços se realinharem. Desestabiliza tudo e faz levar a loucura quem acompanha preços.
A impressão que dá é quererem acabar com o país e o que mais fazem é terminar com nossa esperança por dias melhores. De cabeça quente, a sensação que se tem é de que tudo ainda pode piorar mais.
Uma pena numa cidade tão linda, num estado santo e num país privilegiado. Dá dó ver o povo com tudo isso, já sofre com a dor da perda dos seus entes queridos e a própria fé em dias melhores por vir.
Neste quadro negativo o mais triste é que começam a encerrar atividades, negócios que deram tanto trabalho e levaram anos para serem constituídos, dando emprego e renda a tantas pessoas.
Só irá sobreviver comercialmente quem souber se adaptar a estes duros tempos, onde diminuir margens parece ser a salvação, para os que quiserem manter seus negócios funcionando.
Ontem saí para ver alguns móveis para o museu que estou montando. Antes de sair, dei uma consultada no Google e vi por preços entre 700 e 800 os que estava procurando em várias empresas.
Quase não acreditei quando vi nas lojas daqui os similares a 1.500 e a mais de 2.000, onde os preços teimam ser mais altos. Aí já não é mais a pandemia. É teimosia de quem quer se aproveitar do povo, que agora tem as redes sociais!
(*) Administrador pelo Mackenzie, Especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV.
Contato: [email protected]
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