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Os riscos dos “antigripais”
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 9 de dezembro de 2018 às 09:00
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(*) Coluna Fala Doutor
– Saúde!
– Obrigado.
Espirros, tosse, febre… É sim um estado gripal. Dói o corpo todo, aquele mal estar geral, indisposição, moleza. Mas como fazer para abrandar os sintomas? É só ir à farmácia mais próxima e comprar um remédio para gripe, certo? Não! Errado!
Não existem “remédios para gripe”, a não ser nas palavras impressas nas embalagens, o que é uma desumana jogada de marketing das indústrias farmacêuticas.
Estes tais produtos aliviam as dores no corpo, desentopem as narinas e fazem desaparecer a coriza e as secreções nasais, ao invés de eliminá-las. Com isso, as secreções ficam retidas nos seios da face, causando posteriores complicações, como sinusites crônicas, problemas auditivos por vezes graves e, ainda, riscos pulmonares.
Mas o que fazer? Nada! É preciso deixar o organismo exercer as funções de defesa e proteção. Num resfriado comum ou até uma gripe com ocorrência de febre, o indicado é usar um analgésico comum para aliviar o mal estar, procurar alimentar-se bem e beber muita água natural. Nas crises de alergia respiratória, acrescentar, quando necessário, um antialérgico simples. O fato é que não existe qualquer medicação “antigripal”, e cada organismo reage de uma forma totalmente individual. Em situações mais complicadas, o sensato é o acompanhamento médico e nunca lançar mão da automedicação.
E, em todos esses casos, somos privilegiados por vivermos ao lado do mar. Um mergulho na praia ajuda em muito a limpeza natural das vias aéreas.
(*) A coluna Fala Doutor é escrita pelo médico otorrinolaringologista Dr. Sérgio Bradolini – CRM 3816/ES.
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