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Palestra sobre inclusão escolar debate os direitos dos alunos com necessidades especiais
Por Glenda Machado
Publicado em 18 de novembro de 2016 às 15:05
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Promover a inclusão escolar. Esse é o objetivo da quarta ação do grupo “Colorindo os Sonhos”. O assunto será abordado em uma palestra amanhã, às 15h, no auditório da Faculdade Pitágoras. E quem vai falar sobre esse tema tão importante, mas ainda considerado tabu na comunidade educacional, é a advogada, membro da Comissão do Conselho dos Direitos Humanos OAB/ Serra e presidente do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência da Serra, Miriam Rocha de Moura.
Essa é a quarta ação do projeto, cujo objetivo é promover eventos inclusivos que garantam lazer, informação e acessibilidade. Tudo começou em julho deste ano, quando três mães de crianças com síndromes raras criaram um grupo no WhatsApp. Hoje, já tem cerca de 90 integrantes que compartilham dicas, as dificuldades, as vitórias… O primeiro passeio foi o picnic com direito à palhaço, mágico e até trenzinho. Depois participaram do Desfile Cívico de 7 de Setembro. E também realizaram um lanche para comemorar o Dia das Crianças.
As idealizadoras do projeto são Rose Toledo, Desireé Merigueti e Shirlei do Nascimento. Rose é mãe de Davi, de 4 anos. Ele tem Paralisia, Síndrome de West e hipótese de Miopatia Mitocondrial. São doenças genéticas, degenerativas e neurológicas sem tratamento nem cura. Desireé é mão de João Gabriel, de 6 anos. Ele é portador da Sturge Weber. Uma síndrome rara, congênita e neurológica que atinge um recém-nascido em cada 50 mil. Shirlei é mãe de Matheus, de 5 anos, que tem Paralisia Cerebral.
Mas elas são apenas três de um universo de milhões de mães que apesar de vivenciarem os desafios diários, ainda não sabem quais são os verdadeiros direitos de seus filhos. “A gente sentiu essa dificuldade dentro do grupo em relação às escolas, então resolvemos convidar alguém que pudesse esclarecer nossas dúvidas. Ainda falta muita informação, os próprios profissionais da área de educação muitas vezes não sabem como lidar com crianças com necessidades especiais”, conta Desireé.
Ela destaca com orgulho que seu filho estuda na escola municipal Ana Rocha Lira. Mas, confessa que antes tentou colocar em colégio particular. “Além da mensalidade eu tinha que arcar com uma taxa extra para que ele tivesse uma cuidadora na instituição, sendo que é um direito dele. Não é porque tem necessidade, que tem que estudar na Pestalozzi ou Apae. Eles têm direito de frequentar escola regular. Precisamos difundir mais esse amor pela inclusão”, desabafa Desireé.
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Plante amor, colha acessibilidade
A campanha de arrecadação de tampinhas continua. Doe tampinhas plásticas de garrafa pet ou tampas de alumínio de garrafa de vidro além dos lacres de latinha. Cada 80 quilos de anéis ou 120 garrafas pet de 2 litros cheias do metal dá direito à troca por uma cadeira de rodas.
Alguns pontos de coleta:
Quiosques da Praia do Morro
Lanchonete Bom de Boca em Muquiçaba
Churrasquinho do Salgadinho em Muquiçaba
Escola Cantinho do Céu em Parque Areia Preta
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