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Polícia prende um dos participantes de tiroteio que feriu criança em Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 5 de abril de 2017 às 17:52
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A Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Guarapari prendeu na noite de ontem um dos participantes do tiroteio que acabou deixando uma criança ferida no último dia 24 de março no bairro Jabaraí.
Desde o dia 24, logo depois do crime, os policiais da DCCV começaram as investigações e conseguiram identificar quatro dos envolvidos no episódio. Na noite de ontem, munidos de mandados de prisão, os policiais civis prenderam Higor Pereira Rufino, 21 anos. Na residência onde ele estava, foram apreendidos 130 pedras de crack, um revólver calibre 38, 26 munições do mesmo calibre e um rádio comunicador.
Higor confirmou que participou do tiroteio, inclusive sendo baleado no ombro, e contou a versão dele dos fatos. De acordo com o preso, ele seguia de moto com um parceiro quando foi visto por um rival do tráfico na Avenida Santa Cruz.
Logo depois o rival começou a atirar contra ele. Higor e o companheiro caíram da moto e revidaram com mais tiros. Ele não chegou a ver que a criança havia sido baleada e fugiu para o Bairro Santa Mônica. Os outros envolvidos estão sendo investigados.
Higor foi levado na manhã de hoje para o Departamento Médico Legal para fazer exames e em seguida levado para a o Centro de Detenção Provisória de Guarapari. Higor foi autuado por tráfico de drogas e por ilegal de arma de fogo. No momento da prisão, dois menores estavam na casa, inclusive uma adolescente de 15 anos que é namorada do traficante preso.
Criança se recupera em casa
A criança de dez anos que foi baleada durante o tiroteio do dia 24 na Avenida Santa Cruz passou oito dias internada. O tiro entrou nas costas da menina, na altura do quadril e ficou alojada no abdome da criança.
A polícia ainda não sabe de que arma partiu o tiro e terá que fazer uma reconstituição do caso para saber exatamente onde a criança estava na hora que foi atingida. “Como a criança foi levada por populares e não foi feito nenhuma pericia no local, vamos precisar fazer uma reconstituição para poder determinar a localização exata dela na hora dos disparos e assim saber de que lado partiu o tiro que a atingiu”, informaram os policiais da DCCV.
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