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Prefeito não comparece nem justifica ausência na reunião com presidente da Câmara de Guarapari
Por Aline Couto
Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 17:49
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O prefeito vetou duas emendas que os vereadores acrescentaram na peça orçamentária
Após gravar uma entrevista no último final de semana e afirmar que vetou a peça orçamentária 2019, aprovado por unanimidade dos presentes na sessão de votação na câmara, o prefeito de Guarapari, Edson Magalhães não compareceu a reunião na Casa de Leis a convite do presidente da câmara, Enis Gordin. Durante a entrevista a um veículo local, Edson falou que sua administração é pautada no diálogo. Aproveitando a deixa do prefeito, Enis convidou o chefe do executivo para praticar esse diálogo na câmara com os demais vereadores a fim de entender o porquê do veto no orçamento e tentarem entrar em comum acordo para o melhor para a população de Guarapari.
A reunião estava marcada para as 15h de hoje (21), mas o prefeito não apareceu, justificou ou enviou algum representante do executivo em seu lugar. O presidente da câmara lamentou a ausência de Edson e disse que quem perde mais com essa falta de comunicação é o povo da cidade. “Muito triste, o prefeito fez um vídeo dizendo que queria mais diálogo e que os poderes são distintos, mas devem ser harmônicos. Gosto de ouvir e estou sempre disposto a entender. Fiz o convite para conversar, dependendo das explicações dele a gente até votaria pelo veto. Mas ele não nos deu essa oportunidade. O prefeito tem que entender os anseios da população e dos vereadores”, contou Enis explicando que o veto foi protocolado e chegou ao gabinete da presidência nesta segunda-feira. “O próximo passo é passar pelo procurador para a análise e logo em seguida vamos marcar uma sessão extraordinária para apreciação do veto. Queremos resolver e sanar os problemas dos munícipes e unir os poderes, a cidade só vai ganhar com isso”, relatou.
Estiveram no plenário, além do presidente Enis Gordin (Sem partido), os vereadores, Marcos Grijó (PDT), Thiago Paterlini (MDB), Lennon Monjardim (PODEMOS), Oziel de Souza (PSC), Fernanda Mazelli (PSD), Clebinho Brambati (PTB), Gilmar Pinheiro (PSDB), Denizard Zazá (PSDB) e Dr Rogério Zanon (PRP).
Segundo Grijó, o prefeito vetou as duas emendas que foram criadas pelos vereadores. “Nós analisamos a peça orçamentária e achamos por bem fazer essas alterações que atenderiam muito mais a municipalidade. São apenas duas, 5% de suplementação ao invés de 30% como em 2018 e, na mesma emenda, o artigo 4º parágrafo 3º onde fala que o superávit não tem que dar informações a câmara, ele tem que dar sim. E a segunda emenda são melhorias em projetos de obras, como creche e asfaltamento, incluindo outros locais”, disse o vereador que ainda explicou que para derrubar o veto é necessário que 12 vereadores votem a favor, senão a peça orçamentária volta para o executivo da forma como o prefeito fez, sem as modificações dos vereadores.
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