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Prefeitura de Alfredo Chaves inicia pagamento aos selecionados pela Lei Emergencial Cultural Aldir Blanc
A Ata de Avaliação foi divulgada no dia 26/12 no site da Prefeitura.
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 12:30
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A Prefeitura Municipal de Alfredo Chaves, através da Secretaria de Turismo e Cultura está realizando os pagamentos do auxílio aos Espaços Culturais e aos selecionados no Edital Emergencial de Seleção de Projetos Culturais nº. 01/2020. No Edital foram premiados 35 projetos de 10 áreas/linguagens artísticas e culturais diferentes: Aquisição de Indumentárias, Artes Plásticas, Artesanato, Cultura Popular, História e Memória, Fotografia, Literatura, Mestre de Cultura Popular, Música e Teatro.
Os Editais são parte da Lei Federal Aldir Blanc que destinou 3 bilhões para todos os municípios brasileiros. Alfredo Chaves recebeu R$124.374,71 sendo que R$ 50.000,00 foram para Espaços Culturais, conforme determinação da Lei.
Em Alfredo Chaves, um dos selecionados pelo Edital foi Mestre Tito, da Banda de Jongo São Benedito. O Prêmio para Mestre de Cultura Popular é uma forma de incentivo, mas sobretudo de reconhecimento da atuação e de toda contribuição que o Mestre tem dado à cidade.
Um dos Espaços Culturais do município beneficiados pelos recursos da Lei Aldir Blanc foi a Afrochaves – Associação Afro de Desenvolvimento Sócio Cultural de Alfredo Chaves – que, assim como os outros, tiveram todas as suas atividades interrompidas devido à pandemia do corona vírus. Presidida pela professora Joana Francisco da Penha, a Afrochaves tem sido muito atuante no movimento negro afro alfredense.
O Prêmio de Literatura contemplou o projeto ‘Rio Benevente: Registros Históricos e Geográficos’, da professora Maria da Penha Franzotti, que após 9 anos de pesquisas no campo da geografia, história e cultura, disponibilizará esse trabalho à população.
Um dos objetivos da obra é levar ao conhecimento de todos que o rio Benevente não pode ser esquecido. “Este livro pretende colocar o Rio Benevente na história do Brasil através de registros históricos que comprovam que desde o século XVI – na época das capitanias hereditárias – todo o leito do rio foi palco de caminhos dos jesuítas para o interior da Capitania do Espírito Santo, atingindo a região de Minas Gerais”, enfatiza Maria da Penha.
“Para que houvesse isenção e o processo de avaliação dos projetos fosse imparcial, optamos por uma Comissão Julgadora composta por profissionais de fora do município que, aliás, atuaram de forma voluntária”, disse o secretário da Pasta, Ricardo Silva Nascimento. A Ata de Avaliação foi divulgada no dia 26/12 no site da Prefeitura.
*Texto: Gabriela Magnago.
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