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Presidência da Ales: a formação do blocão
Por Livia Rangel
Publicado em 17 de janeiro de 2011 às 00:00
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A alguns dias da eleição que definirá quem será o novo presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, alguns grupos começam a se movimentar e, principalmente, a ganhar espaço. Em uma reunião, que aconteceu na última sexta-feira (15), na sede do PR, 10 deputados transpareceram a possível criação de uma aliança, que deve ganhar força em novo encontro nesta semana. O “blocão” reúne PT, PR e PSB.
Apesar de não ter se lançado como candidato, Rodrigo Chamoun (PSB), pode ser beneficiado pela formação do grupo, que discute um nome para a presidência da Casa. Entretanto, os membros do “blocão” negam a articulação. A aliança pode, também, enfraquecer a candidatura de Theodorico Ferraço (DEM), por exemplo. Isso, porque o PT não vê com bons olhos o nome do deputado, devido ao prestígio que ele pode obter a frente do Legislativo.
De acordo com Chamoun, no primeiro encontro foram definidos apenas dois princípios. “Buscamos a permanência de estabilidade política para o estado e temos o desejo de transformar a Assembleia em referência, ao levar debates importantes para lá. Não discutimos presidência neste momento”, garante o deputado em entrevista a um jornal da capital. A eleição para mesa diretora da Ales entra em uma semana decisiva.
Até o momento – em meio a boatos, articulações e conversas de bastidores – o único que, de fato, confirmou a candidatura foi Sérgio Borges (PMDB). Nesta semana, ele irá se reunir com o vice-governador, Givaldo Vieira (PT), e pretende incluir o PMDB no “blocão”, o que pode fortalecer ainda mais sua candidatura. “Acho que o caminho natural é a gente ir se juntando. Já conversei com 80% dos deputados”, afirma o candidato.
O que a sociedade irá acompanhar, durante os dias que antecederam a eleição, é a tentativa de construção de novos conceitos. Por isso, o governador realizará uma nova rodada de conversas a partir desta semana, desta vez com as bancadas. Ainda assim, o Executivo alega que não quer interferir na escolha do comando, mas nos bastidores o nome de Rodrigo Chamoun é citado sempre como o de maior agrado ao governo.
Entretanto, o deputado afirma que não é candidato, que mantém a postura de discutir primeiro as comissões e não vê problema em uma maioria governista. “Apoiei Paulo Hartung do início ao fim de seu mandato e o governo dele foi aprovado por 90% da população capixaba. Heresia não é ter maioria, é sequestrar o Executivo, como aconteceu em um passado recente. Mas, no momento, não falo se quer como pré-candidato”, diz.
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