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Presidente da Câmara conta que dois partidos já mostraram interesse em sua migração
Por Glenda Machado
Publicado em 2 de março de 2015 às 22:15
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Wanderlei Astori conta com exclusividade os motivos que levaram ao convite para se retirar do PDT
O presidente da Câmara Municipal de Guarapari, Wanderlei Astori, recebeu hoje o pedido de desligamento do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiado há 12 anos, ele está em seu terceiro mandato como vereador. Com 1.401 votos na última eleição, foi o mais votado do PDT. Wanderlei diz que se identifica com as bandeiras defendidas pelo partido, como lutar pelos direitos humanos, pela valorização da nossa nação e, principalmente, focado em melhorar a educação do país. E agora conta com exclusividade para a nossa equipe os motivos que levaram ao convite para se retirar da legenda.
Folha da Cidade – Quando o senhor recebeu o pedido de desfiliação?
Wanderlei Astori – Hoje. O partido deixou o ofício com a minha diretora na sexta-feira aqui na Câmara.
FC – E como o senhor vê essa atitude do PDT?
Eu estou bem com o partido. É o presidente municipal (Toninho Stein) que tem problema comigo. Gosto do PDT. Gosto das bandeiras defendidas pelo nosso partido. Mas respeito a decisão do partido e vou fazer uma carta de esclarecimentos à população.
FC – Mas como estava a sua relação com o PDT?
Sempre esteve bem. Eu que regularizei a situação do partido aqui no município até o ano retrasado. No ano passado foi o vereador Jair Gotardo. Eu me dou bem com todos os membros.
FC – O senhor corre o risco de perder o mandato?
Não, porque não tem justificativa nem para fazer o que estão fazendo. Toninho diz que eu não apoiei o candidato do partido para prefeito na última eleição, que era Ricardo Conde, que apoiei Carlos Von, mas então ele terá que ser o primeiro a se retirar do partido, porque ele também não apoiou Ricardo, ele apoiou Orly Gomes.
FC – Mas Toninho diz que a orientação do pedido de desligamento partiu do próprio presidente regional, o deputado federal Sérgio Vidigal…
Por que eu também não o apoiei na última eleição.
FC – E o que o senhor pretende fazer agora?
Vou procurar o presidente regional, Sérgio Vidigal, para esclarecermos tudo. Também vou procurar o deputado estadual Da Vitória, que é do nosso partido, que é um grande parceiro, para tentar entender o que está acontecendo. Meu intuito não é tentar ficar na legenda, apenas para sair com dignidade, com tudo esclarecido.
FC – E já decidiu para qual partido o senhor vai migrar?
Ainda não. Vou ter muita cautela, tranquilidade e inteligência para decidir com sabedoria e sem precipitação. Quero ouvir mais e falar menos.
FC – Mas já tem convites à mesa?
Sim, alguns. Mas ainda não decidi e vou pensar muito antes de tomar essa decisão. Alguns colegas já demonstraram interesse em me levar para o partido deles como o vereador Germano Borges que é do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o vereador Dito Xaréu que é do Solidariedade (SDD).
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