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Projeto itinerante de cinema em Anchieta chega a Ubu
Por Carolina Brasil
Publicado em 18 de maio de 2018 às 09:00
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As exibições fazem parte do Projeto Atiára Cineclube Itinerante, que começou em abril.
No próximo sábado (19), é a vez de Ubu receber o Projeto Atiára Cineclube Itinerante com a exibição de dois filmes de curtas-metragens. O momento cultural, que terá também música e roda de conversas, começa às 19h, na pracinha do bairro. Ubu é a segunda localidade a receber o projeto que fez estreia no Centro Cultural da cidade em abril.
O projeto foi um dos contemplados em edital de seleção da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) no ano passado. “Posso dizer que o cineclube é uma oportunidade para criarmos espaços de discussão e por meio da arte cinematográfica tratarmos sobre diversos temas socioculturais, desde questões voltadas ao meio ambiente, agroturismo, cidadania e direitos humanos, estimulando sempre a transformação do meio em que vivemos”, explicou a coordenadora do projeto, Luziane de Souza.
Com exibições mensais o Atiára, que na língua indígena quer dizer “um fio de luz”, contará com várias apresentações nas sedes distritais e localidades do município de Anchieta. Luziane destaca que será, também, uma oportunidade de lazer e entretenimento para moradores da região com objetivo de resgatar a autoestima, a motivação e a alegria da cidade que ainda sofre as consequências sociais e econômicas decorrentes da paralisação das atividades da Samarco Mineração.
Curtas:
Picolé, Pintinho e Pipa – 15 minutos – ficção
O carro do troca-troca está passando em sua rua: garrafa velha, bacia velha, panela velha, garrafão de vinho, o moço troca por Picolé, Pintinho e Pipa. Pedrinho, figura principal, cerca de 12 anos, Juquinha, seu irmão mais novo, e os amigos: Morcegão, Gargamel e Bebeco. Essas cinco crianças irão fazer de tudo para alcançar o carro do troca-troca antes que ele vá embora. O filme trata de temas como miséria, violência doméstica e alcoolismo.
Dique-quilombola – 13 minutos – documentário
Por meio de uma brincadeira, o filme destaca a conversa entre crianças capixabas, que têm raízes em comum, mas que pouco se conheciam até a realização do filme. De um lado, as crianças da comunidade quilombola São Cristóvão, localizada na região do Sapê do Norte. Do outro, estão meninos e meninas do morro São Benedito, em Vitória (ES). Os dois grupos desvelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
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