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Robson Baião, pastor e atleta de destaque no surf capixaba, faleceu enquanto surfava em Guarapari
Por Gislan Vitalino
Publicado em 15 de abril de 2021 às 16:52
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Faleceu, na manhã de hoje (15), o pastor, empresário e atleta Robson Silva, conhecido como Robson Baião. Robson foi vítima de um mal súbito enquanto surfava na praia de Setibão. Um dos principais nomes do surfe capixaba no início dos anos 80, Baião também foi fundador do Seminário Surfistas de Cristo – SDC. O atleta tinha 53 anos de idade.
Segundo o amigo, Glaucio Chequetto, Baião foi um atleta de excelência e maior destaque do município no esporte. “Sem dúvidas, foi o mais talentoso de Guarapari. Só não foi ainda mais longe porque, na época, o surfe não era um esporte com tanto apoio e estrutura como acontece hoje”, confessou o amigo.
No início dos anos 80, Chequetto foi um dos principais rivais de Robson Baião no surfe, mas fora do mar, a relação entre os dois era de muita amizade. “Nós competimos na primeira final do campeonato estadual de surfe em que os dois atletas que disputavam o prêmio eram de Guarapari. E ele ganhou. Era um atleta de alto nível, dedicado, responsável e muito querido por todos que o conheciam”, lembrou.
Ele também lembrou que o apelido “Baião”, surgiu de um movimento que costumava fazer com as mãos durante o surfe, que lembrava um instrumento musical característico do forro de baião. “Quase ninguém sabe essa história e talvez nem ele lembrava mais, mas o apelido veio de um amigo em comum que disse que ele fazia um movimento com a mão, que parecia que estava tocando uma zabumba. Daí começou a chamar de Baião como uma brincadeira até para perturbar, mas ele gostou, comprou a brincadeira e assumiu o nome. Hoje as pessoas acham até que o sobrenome dele era Baião”, contou o amigo.
Robson Baião fundou em Guarapari o Seminário Surfistas de Cristo, há 30 anos. Algum tempo depois, também fundou a Clínica Odontológica SDC. Por meio das redes sociais, a Clínica divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do surfista.
Há cinco anos, Robson realizava um acompanhamento médico, após sofrer uma parada cardíaca e possuía algumas restrições quanto à prática do esporte. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório ou sepultamento do atleta.
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