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Samarco terá novo presidente e reafirma foco no retorno das operações
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 16 de março de 2018 às 12:53
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No próximo dia 28, assume interinamente o cargo de presidente da Samarco o engenheiro metalúrgico Rodrigo Alvarenga Vilela. Atualmente, ele ocupa o cargo de diretor de Operações e Projetos da empresa e substituirá Roberto Lúcio Nunes de Carvalho, que deixa a companhia após 32 anos. “Concluo meu ciclo na Samarco com o sentimento de dever cumprido. A responsabilidade foi o que me moveu, principalmente com os desafios decorrentes do rompimento da barragem nos dois anos em que liderei a empresa. Tenho certeza que a Samarco voltará a operar e retomará a geração de empregos e desenvolvimento das comunidades e dos estados de Minas Gerais e Espirito Santo”, disse Roberto.
De acordo com a Samarco, Vilela está há um ano e meio preparando-se para dar continuidade aos esforços da empresa em retomar as operações e o foco de atuação do novo presidente continuará sendo trabalhar diligentemente junto às autoridades para obter as licenças que permitirão a retomada das operações da empresa. Enquanto as operações não retomam, Rodrigo acumulará o cargo de presidente interino com o de diretor de Operações e Projetos. “Agradeço a confiança dos acionistas Vale e BHP. Darei continuidade ao trabalho que o Roberto conduziu até esse momento de forma exemplar. Meu objetivo maior é fazer a Samarco voltar a operar com a máxima segurança”, pontuou Vilela.
Perfil
Com 47 anos, Vilela é graduado em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e possui MBA em Gestão Empresarial e em Gestão de Negócios, pela Fundação Dom Cabral, com especializações internacionais na Kellogg School e na Universidade de Cambridge. Possui 25 anos de experiência no setor de mineração e na gestão operacional de grandes empresas globais como Anglogold Ashanti, Anglo American, BHP e Vale.
Roberto Carvalho
Roberto Carvalho iniciou a carreira na Samarco em 1985. Foi o responsável por estruturar a área comercial, com atuação nos cinco continentes. Em janeiro de 2016, deixou a Diretoria Comercial para o desafio de presidir a Samarco, no momento mais crítico da empresa. Conduziu ações de relevância nos processos de assistência humanitária e emergência ambiental pós-rompimento de Fundão. Na gestão dele foi celebrado o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), com a União e os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, que criou a Fundação Renova, responsável pelas ações de reparação e compensação dos impactos gerados pelo rompimento.
- Com informações da Assessoria de Imprensa da Samarco
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