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Secretaria da Saúde libera uso da cloroquina para casos leves da Covid-19 no ES
Por Aline Couto
Publicado em 20 de junho de 2020 às 11:44
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A Secretaria de Estado da Saúde – Sesa publicou uma circular com orientações para tratamento farmacológico aos secretários municipais de saúde do Espírito Santo, onde autoriza o uso do remédio cloroquina em pacientes com casos leves do novo Coronavírus (Covid-19) no Estado.
Segundo o documento, mesmo não havendo recomendações que apontem benefício com o uso de antimaláricos no tratamento para a Covid-19, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica orientando o uso da cloroquina no tratamento medicamentoso em pacientes com quadros leves do coronavírus. “Em nenhum momento o Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, proibiu ou se opôs à dispensação da cloroquina aos municípios que tenham instituído a prescrição da cloroquina ou hidroxicloroquina”, diz parte da circular assinada por Nésio Fernandes, secretário Estadual da Saúde.
Ainda de acordo com as informações divulgadas, os municípios capixabas que optarem por adotar o protocolo foram orientados a publicar ato administrativo específico para normalizar o uso do medicamento, com as devidas orientações sobre as contraindicações, para a autorização do Conselho Federal de Medicina e para que os profissionais médicos sejam protegidos de possíveis responsabilizações civis e criminais caso ocorram eventos adversos com o uso da cloroquina.
Os municípios que adotarem o protocolo devem encaminhar informações para a Sesa, como o nome do farmacêutico responsável e a previsão do consumo mensal do medicamento. A distribuição será de acordo com da disponibilidade do estoque enviado pelo Ministério da Saúde ao Estado.
Em tempo
Segundo Nésio Fernandes, o Espírito Santo continua mantendo a orientação da nota técnica 42, que estabelece a não recomendação do uso da cloroquina com prescrição universal em pacientes graves ou leves. O secretário disse que a posição do Estado foi construída através de debate técnico e científico endossando a posição de sociedades médicas como a Associação Brasileira de Medicina Intensiva; a Sociedade Brasileira de Infectologia; a Sociedade de Pneumonologia; a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; de todas as entidades técnico-científicas afiliadas à Sociedade Médica Brasileira.
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