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Senhora de 63 anos é ridicularizada por funcionários da Asatur

Por Glenda Machado

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 21:30

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DONA Geralda, de 63 anos, diz que vai processar a empresa.

O que era para ser um dia normal acabou se tornado em um episódio de assédio moral para Dona Geralda Maria dos Santos. A senhora de 63 anos apenas pediu a gentileza de que alguém cedesse o lugar no banco do ponto de ônibus em Muquiçaba. Mas como resposta, um grupo de funcionários de uma viação municipal teria a ridicularizado em público.

“Eu fiquei muito constrangida, foi horrível. Sou uma senhora de idade, com problema de coluna, dores nas pernas. Como estava cansada, pedi que me deixassem sentar. Mas começaram a rir de mim, me xingaram de velha doida, velha chata. E falaram que não iam me dar o lugar porque também estavam cansados”, lembra dona Geralda.

onibus editada 2Neia Lima, uma das pessoas que presenciou a cena, ficou assustada. “Devia ter uns 10 funcionários da empresa uniformizados, eles estavam na troca de motorista e cobrador. Todos começaram a gritar aleluia na cara da senhora e depois que ela entrou no ônibus, não satisfeitos, bateram na janela em que ela estava sentada gritando para levarem ela dali”.

Quem também viu tudo foi o Prof. Nildom Aguiar. “É revoltante, eles que deviam dar o exemplo, fizeram esse papelão. Falaram que estavam cansados e zombaram com a senhora. Foi uma bagunça, gritavam aleluia como se ela tivesse problemas mentais. Foi uma falta de educação e de respeito”.

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A linha era 542, Trevo de Setiba. O episódio aconteceu por volta das 14h.

A linha era a 542, Trevo de Setiba. O episódio aconteceu por volta das 14h. Agora, Dona Geralda pretende processar a empresa e os funcionários por danos morais. “Falaram que eu era uma velha safada e que eu não tinha vergonha na cara. Depois ainda tive que entrar no ônibus com um dos motoristas e cobradores que participaram dessa palhaçada”.

O outro lado. A Assessoria de Comunicação da Asatur informou que vai identificar os funcionários e tomar as medidas cabíveis. “A empresa não tolera esse tipo de comportamento. Eles não estavam dentro do ônibus, mas estavam uniformizados e em horário de trabalho. Tem que agir de acordo com a conduta da empresa que preza pelo respeito e pela educação”.

 

 

 

 

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