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Sessão na Câmara termina em confusão e rejeição da CPI dos Shows
Por Aline Couto
Publicado em 20 de março de 2018 às 17:42
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Com um plenário cheio, a 8ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Guarapari, na tarde desta terça-feira (20), terminou com gritos de vergonha por parte das pessoas que assistiram a rejeição do Requerimento nº 070/2018 do vereador Denizart Zazá que pedia a criação da CPI dos Shows.
O pedido apresentado pelo vereador Zazá tinha a proposta de representação parlamentar com pedido da instauração de Comissão Processante Legislativa, a fim de que fossem investigadas e responsavelmente apuradas as gravíssimas denúncias da prática do crime de corrupção, no âmbito do Poder Executivo de Guarapari, na Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo (SECTUR), na contratação e pagamento de cachês de artistas e músicos na festa da cidade de Guarapari 2017.
As denúncias acusam um único artista de devolver em forma de corrupção o valor de R$ 8 mil de um cachê total de R$ 12 mil, ou seja, dois terços do dinheiro público foram desviados. “Temos a obrigação legal, enquanto pares, de investigar, além de demandar aos Órgãos de Polícia Judiciária e Ministério Público para que paralelamente tomem as devidas providências criminais cabíveis”, relata o parlamentar.
Quando o vereador Dr Rogério Zanon colocou em pauta que a votação fosse nominal, o que não passou adiante, os ânimos começaram a se exaltar e as discordâncias iniciaram. O vereador Clebinho Brambati foi ao púlpito defender a não criação da CPI e foi recebido com vaias e protestos. Assim que o parlamentar voltou ao seu lugar, solicitou ao Presidente da Câmara, Wendel Lima, recesso nas votações, o que aconteceu duas vezes.
Quando finalmente Wendel colocou em votação da criação da CPI, apenas cinco vereadores foram a favor, Dr. Rogério Zanon, Marcos Grijó, Thiago Partelini, Denizart Zazá e Oziel de Souza, contra oito dos vereadores presentes, causando assim uma revolta dos populares no local e mais uma saída do Presidente da mesa. “Seriam necessários oito votos para a aprovação do requerimento”, ressalta Zazá.
Diante de diversas saídas, o segundo Vice Presidente da Câmara, Thiago Paterlini, decidiu presidir a sessão, mas por falta de quórum não foi possível. As outras votações foram transferidas para a próxima sessão.
Os vereadores Lennon Monjardim, com justificativa aceita pelo Presidente da Câmara, e Enis Gordin não compareceram ao plenário e a vereadora Kamilla Rocha está de licença maternidade.
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