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Seu bairro no Folha: Futebol para crianças e adolescentes no bairro Adalberto em Guarapari
Por Carolina Brasil
Publicado em 21 de abril de 2018 às 09:00
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O esporte foi escolhido como ferramenta de inclusão social, em uma iniciativa da Associação Comunitária do Bairro Adalberto Simão Nader (ACBASN).
Recentemente, cerca de 60 crianças e adolescentes moradores do bairro Adalberto Simão Nader começaram no Projeto Escolinha de Futebol, promovido pela associação de moradores, que conta com a contribuição de pessoas e pequenos comércios da região. Os uniformes foram uma doação do município. A prática esportiva chegou como uma grande oportunidade para eles, que sofrem com a carência de atividades gratuitas na comunidade. Em horários alternados ao da escola regular, as turmas são divididas por idade: de 7 a 10 anos, dos 11 aos 14 e dos 15 aos 17 anos.
As aulas são realizadas duas vezes por semana no campo de futebol do bairro, mantido pela ACBASN. O local existe há quase 20 anos e agora passa a ser instrumento de inclusão social. “Essa iniciativa foi boa, não tinha lugar para brincar e a gente acabava ficando na rua”, contou Alexandre Marques, de 11 anos.
Mas, para se manter na escolinha, não basta ser bom de bola ou ter vontade de aprender, tem que estar bem na escola. “Estamos em contato com a escola onde eles estudam para saber como está o rendimento e o comportamento deles lá. Queremos fazer um trabalho em conjunto e ajudar no desenvolvimento de cada um”, explicou Del Careca, como é conhecido Aderildes Nascimento Santos, presidente da ACBASN.
O projeto conta com um atleta profissional como treinador, que mesmo morando há pouco tempo na comunidade, se dispôs a doar tempo e conhecimento. “Estou aqui para ensinar tudo que aprendi como atleta e aprender com eles também. Queremos dar a esses meninos a chance de serem revelados e seguirem como atletas, por que não?”, pontou o treinador voluntário, Ailton Ferreira.
Na escolinha, eles recebem preparo físico, psicológico e da prática esportiva do futebol. Tudo para formar um atleta completo. E, mesmo que isso não seja a profissão deles no futuro, certamente contribui para a formação deles desde já. “Estou achando muito bom, é uma oportunidade para todos nós e, mesmo que eu não seja um jogador no futuro, é muito bom estar aqui”, disse Cauã Vaz, de 14 anos.
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