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Símbolos ícones de Guarapari estão sumindo das ruas e praças da cidade
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 5 de julho de 2020 às 09:00
Atualizado em 6 de julho de 2020 às 11:40
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Quem entrava na Cidade Saúde pelo sul, leste ou norte, passava pelo grande guará, na pseudo rótula da ponte sobre o canal, onde a Rodovia do Sol encontra a Quatro Pistas, acesso de quem chega na cidade pela BR 101.
O descaso pelos símbolos e monumentos é tanto, que não está mais nesta rótula a engrenagem característica do Rotary Clube em todo o mundo, que não resistiu ao espírito devastador reinante em nessa cidade.
Como estou para completar quatro anos residindo na cidade, percebi que cerca de dez dos símbolos que achava os mais significativos de Guarapari, simplesmente sumiram e por isso decidi comentar quais ao escrever a coluna.
O mais emblemático e fotografado era o GUARAPARI em letras garrafais, na Praia da Areia Preta, na curva que leva ao Siribeira, também sumiu e pela maneira como foi retirado (corte da base) parece que não irá mais voltar.
No mesmo estilo, também desapareceram o AMOR e a PAZ da Praia do Morro, outros campeões de lembranças e postagens nas redes sociais, dos que visitavam nossa cidade e ajudavam a conquistar mais turistas.
O fícus da Prainha de Muquiçaba e castanheiras da Praia do Morro desapareceram, deixando saudade nos que gostam de boa sombra e fotografar a natureza na cidade, para comentar da vinda com amigos e parentes.
Desapareceu também o verde das lindas árvores que circundavam nosso centenário cemitério Bem Amado, que só com túmulos, desestimula a visita, deixando à vista a grande ladeira que o separa da Antiga Matriz.
Sumiram também o Centro de Informação ao Turista, a Central de Achados e Perdidos, bem como o Ponto de Encontro de Crianças Desaparecidas, boas ações que se não me engano, foram construídas pela Samarco.
Os saudosistas lembrarão do Stay Bar e do Kart In Door, trocados por prédios modernos, como estão sendo trocadas lembranças do Beco da Fome, na Praia das Castanheiras, onde elas ainda estão.
Com tantos desaparecimentos e surgimento de mais cimento nos seus lugares, o Tigrão do Posto do Dino e o Marlin que se cuidem!
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