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Sintrag anuncia greve geral dos servidores públicos de Guarapari
A paralisação está marcada para a próxima segunda-feira (05)
Por Aline Couto
Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 14:16
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Representando a categoria, o Sintrag, Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta e Indireta e do Poder Legislativo de Guarapari, comunicou a paralisação de todos os servidores públicos na próxima segunda-feira (05).
“A greve foi decidida no ano passado, 29 de novembro, quando a categoria dos servidores públicos se reuniu em frente à prefeitura de Guarapari, reivindicando ao órgão o direito a progressão de nível e aos retroativos”, contou Thiago Magno, presidente do Sintrag.
Progressão
As progressões são direitos dos servidores a cada três anos, quando elevam de um nível para outro tendo aumento de 3% do salário. De acordo com Thiago, esse pagamento não é realizado há anos. “A prefeitura vem negligenciando esse direito ao servidor há mais de 10 anos, inclusive os retroativos. Tem processo aberto cobrando, mas a administração municipal não faz os devidos pagamentos das progressões de nível e nem dos retroativos”.
Greve
Devido à falta de diálogo com a prefeitura, conforme informou o presidente do Sintrag, a categoria decidiu pela paralisação em busca dos direitos. “Não conseguimos chegar a um acordo. Até foi sugerido o parcelamento de dívida dos retroativos com os servidores, e que fosse colocado pelo menos em dia o nível de cada servidor. Porém, nem isso obtivemos retorno”.
A concentração da paralisação está marcada na prefeitura de Guarapari, a partir das 8h da manhã, na próxima segunda-feira (05). “O Sintrag se coloca aberto ao diálogo com a administração municipal a fim de não causar mais prejuízos aos servidores e muito menos a população. Entendemos que esgotamos todas as formas passivas até o momento, antes da instauração da greve, mas a administração nunca cumpriu nada que foi acordado sobre progressão”.
Thiago Magno finalizou enfatizando que os servidores irão respeitar o que manda a Lei, 30% de trabalhadores permanecendo nas funções essenciais. “Os serviços nas escolas, administração e fiscalização serão paralisados totalmente. Os serviços essenciais como salvamento marítimo, Unidade de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento permanecem com 30% dos profissionais trabalhando, respeitando os direitos e os deveres da greve”.
O que diz a prefeitura
O órgão foi procurado para esclarecimentos, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno por parte da administração municipal.
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