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Solidariedade também é falar sério e repensar nossas atitudes
Por Livia Rangel
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 12:52
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Os meses de dezembro, janeiro e o feriado do carnaval são os mais esperados pelas crianças, que estão em período de férias e recesso e os mais cobiçados e escolhidos pelos adultos para viajar, descansar e recarregar as energias para o ano que se inicia.
Mas como ‘nem tudo são flores’ o aumento de veículos nas rodovias do país resulta também no crescente número de acidentes. A consequência? Aumento de pessoas precisando de sangue para as transfusões, e em contrapartida, a baixa nos bancos de coleta de sangue.
Segundo informações do Folha da Cidade referente às ocorrências em Guarapari, por exemplo, até o dia 20 de janeiro, já foram registradas 173 ocorrências. Esse número comparado com os vinte primeiros dias do mês de agosto há uma média de 80 acidentes. Um aumento de 116,25%. Em dezembro, o número de acidentes foi ainda maior e chegou a 194. Comparado com a média de 120 da baixa temporada, registra-se uma alta de 53,33%.
Esse aumento é inversamente proporcional quando se fala em doação de sangue. No Espírito Santo, o Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde (Hemoes), tem capacidade para atender até 180 doadores por dia, porém, registra no máximo 80.
E como o próprio diretor-geral do Hemoes em Vitória, Antônio Peçanha, já falou para a reportagem do próprio jornal Folha da Cidade e para a Revista Sou, o apelo permanece. “Se cada brasileiro entre 16 e 67 anos de idade doasse sangue pelo menos uma vez por ano, os bancos de coleta no país só teriam motivo para celebrar”.
Mesmo assim, não é hora de traçar perfil daqueles que são potenciais doares, nem discriminar o que é necessário fazer ou não e contribuir para que os bancos de sangue não tenham problemas e crises, mas não em função da falta, mas do excesso de sangue e tenham de providenciar mais espaço para o depósito.
Até porque, todos sabem o que é necessário para ser doador, o que se tornou até clichê. Mas quer saber? O que ainda é necessário é uma conscientização mútua para que todos, sem exceção, se mobilizem não em prol de um ente querido, mas em solidariedade a todos aqueles que precisam de uma parte de nós para continuar vivos.
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