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Temer defende que Samarco volte a funcionar
Por Livia Rangel
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 14:54
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O presidente Michel Temer defendeu a reabertura da Samarco Mineração durante audiência com uma comitiva de empresários capixabas na última terça-feira (13). Quem estava presente e confirmou o apoio foi o presidente da Findes, Marcos Guerra. “Ele disse que a Samarco precisa voltar a funcionar urgente, pois é importante para o Espírito Santo, Minas Gerais e para o Brasil”.
A audiência foi no Palácio do Planalto e durou mais de uma hora. Participam também o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e os empresários capixabas Gibson Reggiani, Aristoteles Passos Costa Neto, Egídio Malanquini, Leonardo de Castro e Paulo Joaquim.
O encontro teve o objetivo de apresentar seis demandas da indústria capixaba e discutir propostas para o desenvolvimento econômico do Espírito Santo e do país.
Entre os itens listados estão: a inclusão das obras de construção da ferrovia que interligará os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro (EF-118) e da duplicação da BR 262 no plano de concessões do Governo Federal; a retomada do projeto do Polo Gás-Químico no norte do Estado; a isenção do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante por dez anos; a garantia de continuidade das obras do contorno do Mestre Álvaro; a conclusão das obras do aeroporto de Vitória; e o apoio à retomada da operação da empresa Samarco.
Para Marcos Guerra, o encontro representou uma oportunidade de diálogo com governo federal. “Pudemos discutir a angústia da indústria nacional e a necessidade da retomada do crescimento. O Governo precisa avançar em alguns pontos para viabilizar a retomada do emprego como a flexibilização das leis trabalhistas e o financiamento do BNDES, dando maior carência e menores juros para a indústria”, argumentou.
Catástrofe. Em novembro de 2015, o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco destruiu o distrito mineiro de Bento Rodrigues – este foi o maior desastre ambiental da história do Brasil e registrou, ao menos, 19 mortos.
A lama chegou à foz do Rio Doce, cuja bacia hidrográfica compreende 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Somente em Linhares, o acidente causou um prejuízo de R$ 70 milhões, além de deixar três praias do município interditadas e danos causados aos pescadores da região.
Com informações da Agência Congresso e Findes.
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