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Tipos de anticoncepcional. Qual o melhor para você?
Por Glenda Machado
Publicado em 4 de maio de 2018 às 14:37
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Você sabe qual a diferença entre os métodos anticoncepcionais? Tomar pílula ou colocar um DIU? O mais usado pelas mulheres brasileiras atualmente é a pílula – cerca de 20% das pacientes usam, mas antes de optar pelo método, é fundamental procurar um médico para que essa escolha seja feita com orientação.
Muitas mulheres que usam contraceptivos costumam ter também efeitos colaterais, como enjoo, mal-estar e inchaço, mas a ginecologista Miriam Zan explica que elas não devem se “conformar” com esses efeitos porque existem diversas outras alternativas de contracepção.
“Caso a mulher não se adapte, há a opção de mudar a dosagem ou a qualidade do hormônio ”, disse a ginecologista. Há quem acredite ainda que o uso da pílula por muitos anos pode atrapalhar a gravidez, mas isso não acontece – ao contrário, o uso do remédio pode proteger a fertilidade já que evita, por exemplo, a endometriose, doença que é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Caso alguma paciente tenha dificuldade para engravidar, a médica alerta que pode ser por algum outro problema, mas não pelo uso da pílula.
“Outras situações precisam ser investigadas no caso de infertilidade da mulher que podem ser desde malformações congênitas ou até mesmo infecções ginecológicas ”, completou Dra. Miriam.
Já as pílulas com baixa dosagem hormonal podem causar um sangramento eventual no meio do ciclo, chamado de escape, mas isso pode ser passageiro e tende a diminuir com o uso regular do medicamento. Esse sangramento também não interfere na eficácia da pílula.
O alerta, no entanto, é que a pílula só deve ser usada por mulheres que sabem que não vão esquecer de tomar. Para quem costuma esquecer, existem outros métodos, como os adesivos, os anéis ou até mesmo o DIU. A escolha, no entanto, deve ser feita após uma consulta com um médico. Sobre a pílula do dia seguinte, Dra. Miriam é enfática sobre os usos em excesso. “Só deve ser utilizada em casos de emergência, como relação desprotegida ou violência sexual. Considerando que a dose hormonal nessas pílulas é muito alta ela pode acarretar até alterações menstruais, acnes e náuseas”.
Serviço
Dra. Miriam Zan – Ginecologista (CRM – 5868)
Endereço: Rua Horácio Santana, 160, Sala 301 – Parque Areia Preta, Guarapari/ES
Telefone: 3361-0293
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