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Trabalho informal superou o número de carteiras assinadas em 2017
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 15:00
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Além do trabalho sem carteira assinada, fazem parte das estatísticas os trabalhadores autônomos, aqueles “por conta própria” que incluem dos profissionais liberais aos ambulantes.
De acordo com dados divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano passado terminou com 34,313 milhões de pessoas trabalhando na informalidade ou por conta própria contra 33,321 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Foi a primeira vez que isso aconteceu. Em 2016, por exemplo, os informais e autônomos eram 32,6 milhões, enquanto 34 milhões trabalhavam sob o regime da CLT.
Com a recuperação da economia em 2017 houve redução do número de desempregados, que fechou o ano em 12,3 milhões, aproximadamente 14% menor do que os 14,176 milhões no primeiro trimestre, ainda de acordo com a pesquisa do IBGE.
Previdência
Enquanto a informalidade aumenta, o número de contribuintes da Previdência Social diminui, saindo de 59,21 milhões em 2016 para 58,114 milhões na média do ano passado. Isso significa que 1,09 milhão de trabalhadores deixaram de contribuir, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo IBGE.
Esse número, que vem caindo desde 2015 seguindo o aumento do desemprego, trata dos trabalhadores com carteira assinada, que contribuem compulsoriamente através do desconto direto na folha de pagamento. Lembrando que os autônomos e empregadores recolhem através do pagamento da Guia da Previdência Social (GPS).
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