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Trilha de caiaque ou a pé? Você escolhe a sua aventura no Parque Paulo César Vinha
Por Glenda Machado
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 20:35
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Um paraíso logo ali… Há menos de 15 km do Centro de Guarapari. De um lado, uma lagoa avermelhada. Do outro, a praia inclusive com picos de surf. E no passeio muito contato com a natureza com direito a plantas exóticas e animais silvestres. Estamos falando do Parque Estadual Paulo César Vinha em Setiba.
No entanto, muitos moradores da cidade e do estado só conhecem por fotos. Eu mesma sou um exemplo. Lembro de ter visitado o parque em minha adolescência, por volta dos 16 anos. Mas aproveitei as minhas férias para ser uma turista em Guarapari. E um dos pontos que não podia faltar no roteiro era o parque.
Aberto diariamente a partir das 8h, o local conta com banheiros, chuveiros, estacionamento e segurança. E o melhor: a entrada é gratuita. Para chegar até a praia e a lagoa precisa encarar uma caminhada de mais de 2 km. Para curtir essa aventura tem que chegar antes das 15h30, porque o parque fecha às 17h.
Trilha monitorada
Mas se você quer ir além da visita e tem o interesse de conhecer a história do parque, basta agendar uma trilha monitorada em meio à vegetação de restinga. Voltado para grupos que podem variar de 5 a 40 pessoas, a visita custa a partir de R$ 10 por participante.
“É um passeio diferenciado porque tem mais função didática, onde ingressamos por ambientes que os visitantes comuns não têm acesso. Costumo dizer que é uma verdadeira aula sobre a história do parque, da fauna e da flora”, explica o monitor ambiental, Giovanni Merola.
De acordo com ele, o parque foi criado com o intuito de preservar uma faixa contínua de restinga – um dos ecossistemas mais ameaçados da Mata Atlântica. Primeiramente foi chamado de Parque de Setiba pelo Decreto Estadual 2993/1990.
Mas em 1993, a lei 4.903 mudou o nome para Parque Estadual Paulo César Vinha. Uma homenagem ao biólogo Paulo César Vinha – que morreu por atuar contra a extração de areia na região.
São 1.500 hectares com diversidade de ambientes como lagoas, dunas e planícies alagadas. E durante a visita você pode admirar espécies da flora e fauna ameaçadas de extinção como a pimenteira rosa, ouriço preto, pererecas, gafanhotos e libélulas.
Trilha de Caiaque
“A nossa menina dos olhos de ouro”, assim define o monitor ambiental. Isso porque a trilha de caiaque é o único acesso à extensão da lagoa de Caraís. Com uma cor avermelhada, ela ganhou o apelido de lagoa da Coca-Cola.
“Quando a lagoa atinge um nível mais alto afoga uma espécie de vegetação nativa acumulando matéria orgânica no fundo o que dá essa coloração avermelhada. Mas com a falta de chuva, a cor está ficando mais clara”, conta Giovanni.
Segundo ele, alguns visitantes brincam que a franquia mudou de Coca-Cola para Guaraná. Brincadeiras à parte, a crise hídrica também tem mudado o cenário do local. Há dois anos, a lagoa não encontra mais com o mar.
E aí, ficou curioso? Então não perca mais tempo. O passeio de caiaque atende grupos de até oito pessoas. São 400 metros de caminhada até o deck e depois três horas de passeio, sendo cobrado um valor de R$ 25 por pessoa.
“Normalmente gastamos cerca de uma hora de remada na ida e mais uma hora na volta. E ficamos uma hora entre a lagoa e a praia para o pessoal se divertir. Também vamos ao mirante onde temos uma visão privilegiada”, afirma Giovanni.
E posso garantir que é um programa para a família inteira. Eu fiz o passeio com meus dois filhos, Lucas, 9 anos, e Luana, 3 anos, e eles adoraram. A volta é um pouco mais pesada, pois é preciso remar contra o vento. Mas a paisagem faz o esforço valer a pena.
Agendamentos:
Giovanni A. Merola – 27 99500-2405
André Falcão – 27 99929-8479 / 99532-7233
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