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Volta às aulas: consumidores de Guarapari devem ficar atentos à variação de preços
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 18 de janeiro de 2020 às 12:00
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A pesquisa de preço é uma das recomendações do Procon aos consumidores. Por isso, consultamos as principais papelarias da cidade para verificar a variação dos valores de itens recorrentes nas listas de materiais escolares
O período de volta às aulas se aproxima e o comércio já se prepara para a movimentação em busca de materiais escolares. Para aqueles que possuem filhos em idade escolar, esse é mais uma das despesas de início de ano. É fundamental estar atento aos valores praticados e às recomendações do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), para não gastar além do necessário.
De acordo com orientações do Procon, o consumidor deve sempre realizar uma pesquisa de preços antes de iniciar as compras. A nossa equipe verificou, em algumas das principais papelarias da cidade, o preço de itens recorrentes nas listas de materiais escolares. Entre as papelarias consultadas, o caderno brochura com 96 folhas mais barato encontrado custa R$4,95. Em outro estabelecimento, o preço de um caderno com as mesmas especificações é de R$7,00, o que representa um acréscimo de mais de 40% no valor do produto.
Quando os personagens queridos pelas crianças são incluídos às capas, o valor dos cadernos aumenta. O exemplar mais barato encontrado em uma das papelarias pesquisadas custa R$7,95, mas o mesmo modelo pode passar de R$9,00 em outra loja, 13% a mais. Quanto ao lápis de escrever, o mais simples custa R$0,30 em um dos estabelecimentos e R$0,45 em um concorrente. Embora o valor seja pequeno, a variação de preço aponta um aumento de 50% no valor do produto.
Além da pesquisa de preço, o Procon reserva outras sugestões para que o consumidor poupe o máximo possível. Antes de ir às compras, recomenda-se verificar quais os itens que restaram do período letivo anterior. Caso haja a possibilidade de reaproveitá-los, esse será um material a menos na lista. Outra dica é comprar com antecedência, pois os preços sobem em função da procura, no período de volta às aulas, e fazer as compras acompanhado de amigos, o que aumenta as chances de conseguir descontos.
Os pais e responsáveis devem ainda analisar os itens na lista fornecida pela escola. Segundo o Procon, materiais de uso coletivo, como papel higiênico, giz para quadro negro e álcool, não podem ser exigidos. Caso algum dos materiais não pareça fazer parte da rotina escolar do aluno, orienta-se questionar a instituição sobre a finalidade do objeto. Seguindo as recomendações, os pais podem assegurar-se que compraram apenas o necessário, pelo menor valor possível.
Texto: Nicolly Credi-Dio
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