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Volta às aulas: Dicas para economizar na compra do material escolar
Por Carolina Brasil
Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 12:00
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Não tem jeito, essa é uma daquelas despesas que, para quem tem filhos em idade escolar, não dá para escapar. Entretanto, algumas práticas podem ajudar a economizar.
De acordo com a Lei 12.866/2013, não podem entrar na lista produtos de uso coletivo, higiene e limpeza. O Procon Municipal informou que a escola pode cobrar uma taxa de material ao invés de uma lista, contudo, deve dizer quais itens estão incluídos nesse valor. Segundo o órgão, a cobrança da taxa de material escolar sem a apresentação de uma lista é abusiva e cabe ao consumidor a decisão de comprar ou pagar pelo pacote oferecido pela instituição. E mais, a escola não pode especificar estabelecimentos, nem marca dos produtos. O Procon ressalta que somente em caso de apostilas próprias utilizadas como material didático pode haver exigência de compra na própria escola ou em determinados locais.
A dona de casa Roberta Rosa Gobo contou que nunca se deparou com listas abusivas e pedidos absurdos por parte da escola. Ela, que tem dois filhos, disse que costuma pesquisar e achou os preços razoáveis neste ano. “A lista da escola é bem justa, quanto a isso nunca tivemos problema. Mais uma vez a compra ficou dentro do orçamento”, destacou.
É fundamental pesquisar. Durante essa reportagem, fizemos uma comparação de preços do caderno brochura grande capa simples com 96 folhas e encontramos preços entre R$ 4,95 e R$ 5,99, uma variação de 21%. Comerciantes da cidade informaram que as principais marcas reajustaram os preços em meados de 2017 e que, em geral, estão trabalhando com preços bem semelhantes aos praticados no ano passado. Mesmo assim, vale a dica: pesquisar. Principalmente agora que o movimento ainda é considerado normal. “Já temos clientes nos procurando e até efetuando compras, mas o movimento maior será mesmo no final do mês”, comentou Jacira Ramos da Costa, subgerente da Papelaria Central.
Outra dica é reaproveitar materiais que sobraram do ano anterior. Segundo Pedro Luiz Roberto Muchilin, proprietário da loja Mil Folhas, há listas de todo tipo. “Vemos das mais enxutas, que totalizam cerca de R$ 50,00, até aquelas bem extensas, chegando a custar 200,00, dependendo da escola”. Se esse é o seu caso, está aí uma boa razão para reutilizar.
Agora, o que fazer quando os filhos querem tudo do personagem favorito de filmes ou desenhos animados? A diferença de preço do mesmo item personalizado e sem tema passa dos 50%. Sandro Butke, proprietário da ArtPrint, revelou que muitos pais atendem ao pedido do filho, ao menos em parte. Para ele, a compra de personalizados é um investimento único, uma vez por ano. “Levando em conta o orçamento familiar, muitos pais, sempre que podem atendem algum pedido do filho, se não todos os itens personalizados, uma mochila ou caderno ao menos, como forma de incentivo para os estudos”, pontuou.
Em tempo:
O consumidor que se sentir lesado pode procurar o Órgão de Defesa do Consumidor do município, situado à Rua Teotônio Ferreira Lima, esquina com a Av. Praiana, 124, Praia do Morro.
Procon Guarapari: 3361-4929
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