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Volta da Festa de São Pedro causa polêmica e insatisfação em Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 27 de junho de 2017 às 19:15
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A festa que seria para homenagear o padroeiro dos pescadores acabou virando assunto da polêmica da semana em Guarapari. A prefeitura anunciou o retorno da Festa de São Pedro e até com atração nacional, boateiros espalharam que a igreja católica era quem estava bancando e por fim moradores da Prainha têm vários questionamentos e restrições sobre o evento.
A programação oficial da festa começa amanhã, mas o assunto já está sendo discutido há mais de uma semana. Os moradores da Prainha, em sua maioria, apoiam o evento, mas reclamam da forma como está sendo feita, sem os devidos esclarecimentos e informações.
“Não sou contra a festa, muito pelo contrário. Esta falta de diálogo é o que mais incomoda. Nós procuramos a Secretaria de Turismo para tirar algumas dúvidas, como por exemplo, como vai funcionar o trânsito? Se vai ter banheiro químico? Por que o show está marcado para as 22h30 de uma quinta, sendo que o dia seguinte é dia útil? Eu tenho que trabalhar às cinco da manhã do dia seguinte. Como ficam os moradores para terem acessos aos seus prédios? E não nos responderam nada”, reclama Letícia Zancheta da Costa, que é moradora de um dos prédios da Prainha.
Letícia relembra as dificuldades que os moradores passavam em outras edições da festa para conseguirem chegar e sair de casa. “No edifício Porto Príncipe, ninguém consegue entrar ou sair. O palco é colocado de forma que a aglomeração fica na porta do prédio. Eu moro em outro edifício e em uma destas festas a rua estava bloqueada e ninguém da prefeitura estava ali para liberar a passagem dos moradores. O nosso direito de ir e vir fica comprometido com a festa feita desta forma”, lamentou.
Padre desmente boatos
Fora da briga entre moradores e prefeitura, um boato começou a circular em certos meios dando conta de que a Paróquia de São Pedro era quem estava patrocinando a contratação da atração principal da festa, o sambista Jorge Aragão.
Diante da situação, o pároco da Igreja São Pedro, padre Alair Alexandre da Silva, se viu na obrigação de vir a público esclarecer que a igreja não tem absolutamente nada com a festa da Prainha.
“Quero deixar claro que a festa da Prainha não tem vínculo nenhum com a paróquia de São Pedro. A nossa festa está sendo feita na área de festas. Não sei desta briga entre moradores e prefeitura e nem queremos nos envolver. só quero deixar claro que a fasta da Prainha não tem relação com a Igreja São Pedro”, disse o padre à reportagem do folhaonline.es
Prefeitura garante plantão de fiscais e segurança reforçada
A reportagem do folhaonline.es levou estes e outros questionamentos para a prefeitura de Guarapari. Em nota, a Secretaria de Comunicação explicou:
“A Secretaria Municipal de Fiscalização (Semfis) informa que durante os dias da festa, haverá plantão de três equipes de fiscais divididas por turnos que irão fiscalizar a situação dos ambulantes e do trânsito na região.
O trânsito no local será fechado todos os dias a partir das 15h, salvo no dia da procissão (29) que o trânsito vai ser fechado a partir das 12h.
Os moradores da região terão livre acesso e os fiscais estão preparados para manter as passagens de garagem livres para o acesso dos moradores. A Prefeitura fechou parceria com a Polícia Militar e os mesmos farão patrulhamento no local durante o dia e a noite.
Serão permitidos apenas ambulantes cadastrados e os mesmos irão ocupar uma área específica no local do evento.
A festa tem o apoio da Associação de Pescadores e Moradores da Praia de Muquiçaba, inclusive isso consta no material visual do evento. A associação informou a Sectur que foram feitas reuniões com os moradores antes de fechar este apoio e que a decisão foi tomada pela maioria”.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.
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